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Equilíbrio no sistema silvipastoril promove benefícios a propriedades rurais



Unidades produtivas que têm apostado na integração de pecuária e floresta, com resultados positivos em termos de produção, estão sendo visitadas pela coordenação do Comitê Gestor Estadual do Plano ABC+, que está em fase de reativação. A ideia é identificar no Estado propriedades que sirvam de modelo dentro do contexto da Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) e que possam ter suas experiências replicadas nas diversas regiões produtivas do Rio Grande do Sul.

O engenheiro florestal do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA), da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Jackson Brilhante, que está na coordenação do Comitê Gestor, conheceu, nas últimas semanas, sistemas implantados em Bagé e em Vale Verde. Em ambos os casos, aderiu-se o sistema silvipastoril, que é uma opção tecnológica de consórcio de lavoura-pecuária-floresta (consiste na combinação intencional de árvores, pastagens e gado numa mesma área e ao mesmo tempo).

Brilhante explica que os sistemas silvipastoris têm proporcionado novas fontes de renda aos produtores, com a madeira, e conforto térmico para os animais, por conta da sombra gerada pelas árvores. Além disso, há uma série de outros benefícios como melhoria na qualidade do solo, na ciclagem de nutrientes, controle de erosão e aumento da matéria orgânica do solo. “A inclusão de árvores nos sistemas agropecuários, em especial as de rápido crescimento, como os eucaliptos, potencializam a remoção de dióxido de carbono (CO2) da atmosfera, o que gera um saldo positivo de carbono e evidencia a capacidade desses sistemas para a mitigação de gases de efeito estufa”, destaca o engenheiro florestal.

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